O dia a dia de uma família conservadora

É a primeira vez que escrevo uma história no meu blog, mas não tinha mesmo mais nada que fazer… Então cá vai:
Henrique da Salva e Cunha, pai de família com 52 anos, levanta-se de manhã e vai para o seu emprego no seu Porch Carrera na carreira de economista. Já não volta a ver os filhos à noite porque estes já estão a desde as 21 horas certas. Só os volta a ver ao fim-de-semana para um belo serão em família, todos juntos à lareira a ver um discurso de Cavaco Silva (fiquem a saber que não tenho nada contra este senhor). Agora vamos falar um bocadinho mais da mulher de Henrique e dos filhos. Ana da Salva e Cunha, mulher de 26 anos acabada de tirar o curso de Direito na Faculdade Lusófona, encarrega-se agora de tratar dos seus filhos: Salvador de 10, Madalena de 8 e a mais nova Maria de 7. Todos os três têm aulas até ás 14 horas. Ana vai busca-los à Escola dos Salesianos e leva os para casa no sua carrinha. Voltam todos para casa a contar uns aos outros o que se passou de emocionante nesse dia. Almoçam todos em casa e depois Salvador vai para a sua aula de Ténis. Madalena e Maria ficam em casa a fazer os seus T.P.C. com a Ana a controlar tudo o que as duas meninas escrevem pois segundo uma teoria conservadora, quem não trabalha não é nada. Salvador volta do ténis e mais tarde Henrique do trabalho.
E este foi o dia a dia de mais uma família conservadora, próxima história: o dia a dia de uma família Opus Dei, mas para finalizar este texto é preciso dizer que esta família, intitulada por mim de: Família da Salva e Cunha (o “Salva” tirei das Listas Telefónicas), vive num condomínio fechado no Lumiar.